terça-feira, 13 de agosto de 2013

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Professores reclamam de "truculência da polícia" após reunião com vice-governador no Palácio Guanabara

Depois de encontro com Pezão, professores foram retirados do palácio por causa de protesto. Após uma reunião com o vice-governador do Rio, Luís Fernando Pezão, na noite de segunda-feira (12), o Sepe (Sindicado Estadual dos Profissionais de Educação) reclamou da ação da polícia contra manifestantes e representantes do sindicato durante um protesto do lado de fora do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul. A confusão começou quando professores em greve, que se reuniam com Pezão no palácio, foram convidados a deixar o prédio às pressas porque um grupo de manifestantes se dirigia da Câmara Municipal do Rio para o Palácio. Um grupo de professores decidiu ocupar a sede do governo, mas foram retirados pelos seguranças do prédio. Policiais usaram spray de pimenta, bombas de gás para dispersar os manifestantes. Pedras foram lançadas contra a polícia. Ao menos quatro pessoas ficaram feridas. Um manifestante foi detido e, mais tarde, liberado. Prédios residenciais e ao menos sete agências bancárias foram danificados. Em nota, o sindicato diz que “é inaceitável a truculência com que os manifestantes foram tratados, entre eles diretores do Sepe-RJ.” O governador do Estado, Sérgio Cabral, comentou o incidente e disse que acampar no palácio não seria de “bom convívio social”. — Houve uma reunião tranquila com o vice-governador. Depois um grupo resolveu acampar no palácio. Um outro grupo questionou e não concordou. Quase foi feita uma assembleia. Retiramos [os que ficaram]. Acampar aqui não é do bom convívio democrático. Não houve por parte da polícia nenhum desejo de truculência."O Sepe RJ Esclarece, com relação aos incidentes de ontem (dia 12/8), no Palácio Guanabara, que a direção da greve é dada pela assembleia da categoria e pelo comando de greve. No entanto, é inaceitável a truculência com que os manifestantes foram tratados, entre eles diretores do Sepe/RJ. Repudiamos, veementemente, a ação da polícia que provocou muitos feridos. A direção do Sepe/RJ atuou no sentido de mediar o conflito e proteger os manifestantes, contatando a OAB, o departamento jurídico do sindicato, parlamentares e movimentos sociais e tomará as medidas cabíveis no sentido de reparar os danos sofridos."



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