Bruno Barranco relembra o relacionamento com a vítima e fala sobre a intimidade do casal.Durou cerca de 50 minutos o depoimento de Bruno Barranco — namorado de Bianca Consoli na época do assassinato, em setembro de 2011 — no julgamento de Sandro Dota, acusado pela morte e estupro da jovem, que acontece nesta segunda-feira (16) no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Barranco relembrou que Bianca era uma boa pessoa, mas com gênio muito forte. Ele negou que a vítima tivesse tido qualquer problema com um dos sobrinhos, como alegou Dota para justificar sua ida à casa da vítima no dia do crime. — Ela adorava os sobrinhos. O pessoal da família não gostava do Sandro. A defesa de Sandro Dota insistiu muito em perguntar sobre a intimidade do casal, que namorou durante sete meses. O advogado Aryldo de Oliveira questionou Bruno Barranco sobre o que ambos fizeram na véspera do crime. Em determinado momento do depoimento, o namorado de Bianca se emocionou com a insistência da defesa em falar sobre a vida sexual do casal.Barranco admitiu que o tema sexo anal foi conversado e que Bianca e ele chegaram a tentar isso no início do namoro, mas que a ideia não foi adiante. Ele voltou a afirmar que a última relação sexual que o casal manteve foi uma semana antes do crime, o que derruba a tese de que ele teria feito sexo com Bianca na véspera do crime, para justificar as lesões que a perícia encontrou na região anal da jovem, como fora tentado pela defesa de Dota do julgamento anterior. O namorado de Bianca ainda disse “não se sentir mais aliviado” com a confissão de Dota. — Achei uma covardia, ridículo. Todo mundo vir aqui e depois de um tempo ele admitir tudo. Para mim não aliviou nada, eu já sabia que ele era culpado.
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