segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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Ele tinha interesse sexual na Bianca, diz delegada sobre Sandro Dota

Gisele Capello e investigador não possuem dúvidas sobre a autoria do crime.A delegada Gisele Capelo e o investigador Maurício Vestyik afirmaram que não possuem nenhuma dúvida de que o motoboy Sandro Dota matou e estuprou a jovem Bianca Consoli, 19 anos, em setembro de 2011. Eles reiteraram essa visão durante os depoimentos que prestaram durante o julgamento de Dota, na tarde desta segunda-feira (16), no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Chamado pela acusação, o investigador reafirmou o que já tinha dito no julgamento anterior, de que Dota era o único que não possuía álibi para o dia e horário do crime. Ainda segundo Vestyik, as investigações apontaram que o motoboy teria demonstrado muito cuidado com o local do crime, após, supostamente matar e estuprar a universitária. Ele teria se preocupado, por exemplo, em trancar a casa quando saiu. — Tudo o que Sandro nos dizia não correspondia com o que era apurado. Tentamos fazer exames de DNA e ele dizia que não precisava produzir prova contra si mesmo. Acho que a questão da vítima estar arrumada, quando o corpo foi encontrado, não exclui a possibilidade que ele tenha arrumado as roupas dela depois do estupro.Vestyik disse que Bianca era um “objeto de desejo” de Dota e que, por isso, teria premeditado o crime. Essa também foi a opinião de Gisele Capelo, delegada que investigou o crime. Ela reafirmou que indiciaria Dota mesmo sem ter o exame de DNA. — Ele foi visto na casa e assediava Bianca. Chamava ela de gostosa, ela queria contar tudo para a família, mas tinha medo. A nossa investigação já esperava não ter o DNA dele, então verificamos todos os possíveis suspeitos, todos os pontos e tudo que foi colhido coloca Sandro no local do crime. Ele sempre teve intenção sexual com ela. A delegada disse ainda que a relação entre a esganadura, que causou asfixia de Bianca, possui relação com o estupro, segundo a experiência policial dela e de levantamentos anteriores envolvendo crimes sexuais.



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