quinta-feira, 1 de agosto de 2013

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Caso Amarildo: celulares são novas pistas; MP vê relação entre operação da PM e sumiço

Família de pedreiro, polícia e Promotoria se reuniram para discutir investigações. Dois telefones celulares apreendidos na Rocinha, favela da zona sul do Rio, surgem como novas pistas para esclarecer o desaparecimento de Amarildo Dias de Souza, de 47 anos. Reunião entre a polícia, Ministério Público e os filhos do pedreiro, desaparecido desde 14 de julho após abordagem de policiais da UPP, ocorreu na tarde desta quinta (1º). Na véspera do sumiço, a Policia Militar realizou a Operação Paz Armada que terminou com a prisão de 30 traficantes na Rocinha. Para o MP, essa ação pode ter relação com o desaparecimento de Amarildo. A polícia investiga dois celulares apreendidos na Rocinha durante a operação - um dos aparelhos caiu do bolso de um traficante e o outro seria de um casal moradores da comunidade. Durante o encontro, ocorrido na sede do MP, no centro do Rio, a família disse que a convivência com os policias da UPP sempre foi difícil. Os filhos de Amarildo voltaram a afirmar que temem pela segurança, mas que não querem fazer parte do serviço de proteção a testemunhas. Denúncias anônimas foram passadas à polícia com informação de que um corpo foi retirado da comunidade em um caminhão de lixo. Os agentes procuraram em um depósito no Caju (zona norte), mas nada foi encontrado. Outros lixões serão vasculhados. Resultado do exame de DNA constatou que manchas de sangue encontradas em carro usado por PMs da UPP da Rocinha não são de Amarildo.



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